Vieste do tempo em que a chuva não entrava nos nossos corpos
Vieste do tempo em que nos amavamos tempo sem fim
Em que os nossos corpos se descobriam até se conhecerem
Dos tempos em que os encontros traziam carinho e amor
Vieste de longe e no entanto estás tão perto
Vieste do tempo em que percorremos juntos tanto mar
Tanto vento nos fez arrepiar de prazer
dos tempos em que dormiamos anichados nos braços
um do outro apaziaguados os nossos desejos
Vieste
Para ficar ?
quinta-feira, dezembro 30, 2010
quinta-feira, dezembro 02, 2010
Longe
estás longe deste rio
deste azulque avisto
longe dos meus beijos
meus abraços
deste cheiro a maresia
Longe deste frio
que nos invade o corpo
deste sol que nos alegra a vida
das minhas caricias
dos meus afagos
desta tesão de seres minha
desta vontade de ser teu
Estás longe de mim
e no entanto
bem cá dentro do coração
deste azulque avisto
longe dos meus beijos
meus abraços
deste cheiro a maresia
Longe deste frio
que nos invade o corpo
deste sol que nos alegra a vida
das minhas caricias
dos meus afagos
desta tesão de seres minha
desta vontade de ser teu
Estás longe de mim
e no entanto
bem cá dentro do coração
quinta-feira, novembro 11, 2010
Outono
No Outono começamos a olhar o sol com outros olhos
O calor que dele emana percorre os corpos
Dá brilho ás folhas mortas que se espalham no chão
diz-nos que temos que nos resguardar do inverno que vem aí
Os teus olhos realçam o calor do teu corpo
nas noites de outono e nos fins de tarde de verão
o teu corpo nu sobre as folhas acastanhadas
diz-me a vontade que tens do meu
Olhamos o mar e as ondas revoltadas
e falamos de coisas banais
o futuro ainda está ai, á porta deste inverno
quem sabe mais perto
Bebemos um copo e enchemo-nos de duvidas
mão na mão percorremos a praia deserta
em busca de uma palavra há muito escrita na areia
beijamo-nos nos lábios como dois amantes
percorremos os corpos com as mãos em busca de sermos felizes
No Outono, é sempre no Outono
E tu tardas
os teus olhos lá longe tardam em me ver
O calor que dele emana percorre os corpos
Dá brilho ás folhas mortas que se espalham no chão
diz-nos que temos que nos resguardar do inverno que vem aí
Os teus olhos realçam o calor do teu corpo
nas noites de outono e nos fins de tarde de verão
o teu corpo nu sobre as folhas acastanhadas
diz-me a vontade que tens do meu
Olhamos o mar e as ondas revoltadas
e falamos de coisas banais
o futuro ainda está ai, á porta deste inverno
quem sabe mais perto
Bebemos um copo e enchemo-nos de duvidas
mão na mão percorremos a praia deserta
em busca de uma palavra há muito escrita na areia
beijamo-nos nos lábios como dois amantes
percorremos os corpos com as mãos em busca de sermos felizes
No Outono, é sempre no Outono
E tu tardas
os teus olhos lá longe tardam em me ver
terça-feira, setembro 28, 2010
sonho
Percorri-te o corpo suave e doce
bebi-te a boca sorvendo devagar
enchi-me de ti por dentro
Estavas solta e nua
mergulhaste em mim de ternura
encheste-me de mimos
senti-te toda a noite ao lado
o corpo tremendo de prazer
As mãos em buscas da minhas
pernas entrelaçadas
Acordei e tentei encontrar-te
Não estavas já no meu sonho
o despertador levou-te para longe
Hoje é dia de trabalho,
deixa de sonhar
bebi-te a boca sorvendo devagar
enchi-me de ti por dentro
Estavas solta e nua
mergulhaste em mim de ternura
encheste-me de mimos
senti-te toda a noite ao lado
o corpo tremendo de prazer
As mãos em buscas da minhas
pernas entrelaçadas
Acordei e tentei encontrar-te
Não estavas já no meu sonho
o despertador levou-te para longe
Hoje é dia de trabalho,
deixa de sonhar
segunda-feira, agosto 23, 2010
Hoje
Hoje, tem dias assim,
sinto que o mundo está feliz
Nem sei porquê, até nem tem razões para tal
Mas sinto-o
Se calhar porque vislumbrei o teu seio
brilhando ao luar desta noite
Ou porque percorri o teu corpo de caricias
Porque me devolveste o beijo
Porque me disseste do teu amor
Porque trocamos o carinho que estava acumulado
E quando te sinto feliz, e a abraçar-me rindo
parece que o mundo está feliz e que me abraça rindo
Até esqueço que afinal, está triste e magoado com o que se lhe tem feito
Mas o nosso carinho
A lua no seu esplendor( viste como estava bela e grande ontem á noite ?)
E o acordar sabendo-te ai
algures neste mundo
esperando que a lua mude e mude e mude
para finalmente me apareceres na ultima esquina desta cidade
sinto que o mundo está feliz
Nem sei porquê, até nem tem razões para tal
Mas sinto-o
Se calhar porque vislumbrei o teu seio
brilhando ao luar desta noite
Ou porque percorri o teu corpo de caricias
Porque me devolveste o beijo
Porque me disseste do teu amor
Porque trocamos o carinho que estava acumulado
E quando te sinto feliz, e a abraçar-me rindo
parece que o mundo está feliz e que me abraça rindo
Até esqueço que afinal, está triste e magoado com o que se lhe tem feito
Mas o nosso carinho
A lua no seu esplendor( viste como estava bela e grande ontem á noite ?)
E o acordar sabendo-te ai
algures neste mundo
esperando que a lua mude e mude e mude
para finalmente me apareceres na ultima esquina desta cidade
quarta-feira, agosto 18, 2010
serenidade
sereno estava o mar
quando me propus entrar nele
sereno o vento
finalmente sereno
Quando vieste serena
achei que serias o mar e o vento
eu olhei-te ao longe nos olhos
nesses olhos tão vivos
expressivos
serenos
sereno escrevo estas letras
sem te ter visto nem saber quando vens
Mas aguardo sereno que venhas
que me abraces e me beijes
que me deixes dar-te todo o carinho que guardo
que me digas duas palavras, e ao ouvido
sereno dir-te-ei que te amo
vens ainda lá longe, na estrada serena
mas acho que consigo vislumbrar-te esses olhos
que se querem beijados
e o som do blues cantado pela Diana Krall
faz a cadencia dos teus passos
quando me propus entrar nele
sereno o vento
finalmente sereno
Quando vieste serena
achei que serias o mar e o vento
eu olhei-te ao longe nos olhos
nesses olhos tão vivos
expressivos
serenos
sereno escrevo estas letras
sem te ter visto nem saber quando vens
Mas aguardo sereno que venhas
que me abraces e me beijes
que me deixes dar-te todo o carinho que guardo
que me digas duas palavras, e ao ouvido
sereno dir-te-ei que te amo
vens ainda lá longe, na estrada serena
mas acho que consigo vislumbrar-te esses olhos
que se querem beijados
e o som do blues cantado pela Diana Krall
faz a cadencia dos teus passos
quinta-feira, julho 29, 2010
que esquinas ?
Então e tantos anos a dobrar esquinas sem resultados ?
Por aqui e por ali fui colhendo as peças do puzzle
pedaços de quem sou e de quem amo e amei
falta a coragem de as unir ?
Que sentido farão espalhadas pelo vento ?
Que na sua raiva vai afastando
de mim
umas das outras
me vai impedindo de as reconstruir, de as unir
de lhes dar forma
E as esquinas que fazem por ai espalhadas sem sentido ?
Foi ao dobrar uma que te encontrei minha namorada
foi ao dobrar outra que te amei
foi ao dobrar cada uma em que me desdobrei, que vos fui conhecendo
mulheres que me tocaram bem forte no coração
só que busquei sempre a que via nas nuvens
naqueles dias de meio sol,
em que ao fim do dia lá aparecia a lua cheia
e estavas bem desenhada
perseguia-te
mas o vento
levava-te para mais longe
Com essa imagem fui compondo o puzzle,
mesmo com as peças dispersas pelo vento
já estiveste tão perto meu amor
cheirei-te ao de leve naquela paisagem de castelos
de mar
do rio azul e calmo
Vou ter de encontrar a cola que me faça juntar o puzzle
para finalmente descansar desta viagem de esquinas por descobrir
Por aqui e por ali fui colhendo as peças do puzzle
pedaços de quem sou e de quem amo e amei
falta a coragem de as unir ?
Que sentido farão espalhadas pelo vento ?
Que na sua raiva vai afastando
de mim
umas das outras
me vai impedindo de as reconstruir, de as unir
de lhes dar forma
E as esquinas que fazem por ai espalhadas sem sentido ?
Foi ao dobrar uma que te encontrei minha namorada
foi ao dobrar outra que te amei
foi ao dobrar cada uma em que me desdobrei, que vos fui conhecendo
mulheres que me tocaram bem forte no coração
só que busquei sempre a que via nas nuvens
naqueles dias de meio sol,
em que ao fim do dia lá aparecia a lua cheia
e estavas bem desenhada
perseguia-te
mas o vento
levava-te para mais longe
Com essa imagem fui compondo o puzzle,
mesmo com as peças dispersas pelo vento
já estiveste tão perto meu amor
cheirei-te ao de leve naquela paisagem de castelos
de mar
do rio azul e calmo
Vou ter de encontrar a cola que me faça juntar o puzzle
para finalmente descansar desta viagem de esquinas por descobrir
terça-feira, julho 27, 2010
Ninguém
Pensamos estar bem
Que este verão é que é
O sol aquece-nos por dentro
Podemos usufruir de quando em vez uma aragem fresca
E de repente vem o vento
e a sua raiva leva-nos pelo ar
espalha este estado de bem estar
Rompe as nuvens Faz cair árvores impensáveis
corta-nos o caminho que percorríamos
endurece-nos a mente
Faz-nos fortes, feitos rochas
Mas isola-nos nesta ilha sem destino
Não há vivalma neste deserto
Neste caminho agreste feito em pedras
Entro para uma cerveja que refresque
e nem uma pessoa
nem uma palavra
Ninguém
Que este verão é que é
O sol aquece-nos por dentro
Podemos usufruir de quando em vez uma aragem fresca
E de repente vem o vento
e a sua raiva leva-nos pelo ar
espalha este estado de bem estar
Rompe as nuvens Faz cair árvores impensáveis
corta-nos o caminho que percorríamos
endurece-nos a mente
Faz-nos fortes, feitos rochas
Mas isola-nos nesta ilha sem destino
Não há vivalma neste deserto
Neste caminho agreste feito em pedras
Entro para uma cerveja que refresque
e nem uma pessoa
nem uma palavra
Ninguém
domingo, junho 13, 2010
Albarquel

Sente se o calor deste sol
Que se espelha no rio feito azul
O jazz harmoniza-se com a monotonia de mais um domingo
Do outro lado a Tróia de cimento
Impondo se a um verde que teima em ficar
Começam a surgir as pessoas para o passeio e a praia
Ao longe a sapec da minha infância.
faltam as gaivotas
Onde estão com os seus voos e gritos
Para acompanharem este som de blues tocado em saxofone
terça-feira, junho 01, 2010
Sinto
Sinto-me elevar sem fim
neste ar empestado de mentira
sinto a agonia e o amargo
de quem está sem saber que está
O aperto na garganta pelo que não fez
O nó no estômago pelo que não é
O frio que gela as mãos
da ansiedade em que me deixas
Sinto quando o mar
na sua sétima onda nos engole
quando as gaivotas gritam a fome
do peixe que sobra na traineira
Sabes quando acordas e não consegues voltar a dormir ?
e a tua cabeça é um chorrilho de ideias, umas tontas,
outras de sonho num futuro cheio de sol,
outras ainda cheias de amargura e solidão
Sinto que respiro mais profundamente
em cada minuto que passa
em cada dia que passa
em cada tempo que se escoa
rapidamente no contar dos segundos
E que não estou só, entre amigos novos e velhos
neste ar empestado de mentira
sinto a agonia e o amargo
de quem está sem saber que está
O aperto na garganta pelo que não fez
O nó no estômago pelo que não é
O frio que gela as mãos
da ansiedade em que me deixas
Sinto quando o mar
na sua sétima onda nos engole
quando as gaivotas gritam a fome
do peixe que sobra na traineira
Sabes quando acordas e não consegues voltar a dormir ?
e a tua cabeça é um chorrilho de ideias, umas tontas,
outras de sonho num futuro cheio de sol,
outras ainda cheias de amargura e solidão
Sinto que respiro mais profundamente
em cada minuto que passa
em cada dia que passa
em cada tempo que se escoa
rapidamente no contar dos segundos
E que não estou só, entre amigos novos e velhos
quarta-feira, maio 12, 2010
vieste
Vieste do vento sem avisar
olhos verdes alegres como o mar
Vieste e entraste na minha vida solitária
Dizes no teu sotaque o amor das esquinas descobertas
pedes-me os mimos que guardei para ti
dás-me o amor do teu corpo a arder
O desejo dos corpos no primeiro encontro
as bocas ávidas uma da outra
a descoberta dos recantos mais escondidos
Vieste e sinto que sou outro
Não terei mais esquinas por dobrar
vamos é percorrer os caminhos mãos dadas
contra a raiva do vento
olhos verdes alegres como o mar
Vieste e entraste na minha vida solitária
Dizes no teu sotaque o amor das esquinas descobertas
pedes-me os mimos que guardei para ti
dás-me o amor do teu corpo a arder
O desejo dos corpos no primeiro encontro
as bocas ávidas uma da outra
a descoberta dos recantos mais escondidos
Vieste e sinto que sou outro
Não terei mais esquinas por dobrar
vamos é percorrer os caminhos mãos dadas
contra a raiva do vento
domingo, março 14, 2010
O Sol
Finalmente o sol
E o rio azul brilhante lá ao fundo
Presenças que nos trazem a alegria
De poder sonhar e sentir
de poder cantar pelas ruas desertas
de poder sentir uma mão que nos aperta a nossa
Finalmente o sol
Para aquecer a nossa solidão de esquinas
para dizer que vens ai ao meu encontro
feita mulher nuvem e amante
sentir o teu corpo tremulo
a tua boca ávida
Finalmente o sol
que nos mantém acessos
neste dia a dia solitário
neste inverno que teimava em não acabar
Finalmente o sol
para que te sinta mais aqui
junto a mim e dentro de ti
num aperto de sinceridade
E o rio azul brilhante lá ao fundo
Presenças que nos trazem a alegria
De poder sonhar e sentir
de poder cantar pelas ruas desertas
de poder sentir uma mão que nos aperta a nossa
Finalmente o sol
Para aquecer a nossa solidão de esquinas
para dizer que vens ai ao meu encontro
feita mulher nuvem e amante
sentir o teu corpo tremulo
a tua boca ávida
Finalmente o sol
que nos mantém acessos
neste dia a dia solitário
neste inverno que teimava em não acabar
Finalmente o sol
para que te sinta mais aqui
junto a mim e dentro de ti
num aperto de sinceridade
segunda-feira, janeiro 04, 2010
O mar
O mar de azul canta-te ao ouvido
as palavras que me ocorrem
o vento sopra-te o cabelo
que as minhas mãos afagam
Quero gritar feito gaivota
o que o meu coração sente
voando em tua volta
beijando-te o corpo
as palavras que me ocorrem
o vento sopra-te o cabelo
que as minhas mãos afagam
Quero gritar feito gaivota
o que o meu coração sente
voando em tua volta
beijando-te o corpo
Domingo
Olhei os teus olhos verdes
brilhavam de alegria
senti na tua pele o arrepio
de quem está feliz
Não cansei de os olhar no fundo
de lhes ler o teu carinho
de sentir no abraço
a força que tens de amar
Domingo é dia da bethania
no rio verde do teu olhar
Domingo é dia de começo
de alegria enorme
De dizer que o amor é possível,
numa esquina qualquer desta cidade,
sem interesses e sem manobras,
limpo e consciente
brilhavam de alegria
senti na tua pele o arrepio
de quem está feliz
Não cansei de os olhar no fundo
de lhes ler o teu carinho
de sentir no abraço
a força que tens de amar
Domingo é dia da bethania
no rio verde do teu olhar
Domingo é dia de começo
de alegria enorme
De dizer que o amor é possível,
numa esquina qualquer desta cidade,
sem interesses e sem manobras,
limpo e consciente
domingo, janeiro 03, 2010
Tua
Por favor ouçam Tua
O ultimo album da Maria Bethania
É maravilha
é orgasmico
Vale mesmo a pena
e Domingo
Quem não está nostálgico ao domingo
Ouçam e sintam no coração aquela voz linda
que nos transmite toda a força de um sentimento
estou maravilhado com esta voz que não tem idade
Por favor ouçam e comentem
por mim sempre me rendi a ela e á sua voz e musica
O ultimo album da Maria Bethania
É maravilha
é orgasmico
Vale mesmo a pena
e Domingo
Quem não está nostálgico ao domingo
Ouçam e sintam no coração aquela voz linda
que nos transmite toda a força de um sentimento
estou maravilhado com esta voz que não tem idade
Por favor ouçam e comentem
por mim sempre me rendi a ela e á sua voz e musica
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