Sentir nos teus olhos a ternura
Com que enfrentas todos os dias o sol
Sentir no teu beijo a tremura
de sentimentos esfriados
Querer dizer-te o que te quero
Tocar-te ao de leve e aquecer-te
Ter a tua cabeça no meu ombro
beijar-te os olhos ao de leve
Vem inteira e sem temor
diz que me amas e me queres
Abraça-me nos teus braços
aperta-me no teu seio
Beija-me com a tua boca
e sente o meu desejo subir
quarta-feira, novembro 28, 2007
segunda-feira, novembro 26, 2007
As esquinas , sempre as esquinas
Sorver-te os seios de loucura
Nas praias brancas que não percorremos
Percorrer as ruas desse corpo
olhando cada esquina de surpresa
Este frio que nos faz apertar
corpo contra corpo de carinho
Este sol que nos faz despertar
Rompendo nesta cama deserta
Sorver-te os seios de mansinho
como quem bebe a ultima bebida
dobrar-te as esquinas da alma
amando-te cada palavra proferida
Nas praias brancas que não percorremos
Percorrer as ruas desse corpo
olhando cada esquina de surpresa
Este frio que nos faz apertar
corpo contra corpo de carinho
Este sol que nos faz despertar
Rompendo nesta cama deserta
Sorver-te os seios de mansinho
como quem bebe a ultima bebida
dobrar-te as esquinas da alma
amando-te cada palavra proferida
quarta-feira, julho 11, 2007
Lua distante
Se fosse fácil amar-te
como quem ama uma lua
Se fosse fácil desejar
que estivesses aqui, nua
desejar-te despida
numa noite de luar
corpo queimado do sol
que teimas em beijar
As esquinas que dobrei
as veredas que corri
as mulheres que "amei"
tudo para ti ?
Sonho alto na noite
e a lua vem devagar
pousando na minha testa
dizendo que és o luar
como quem ama uma lua
Se fosse fácil desejar
que estivesses aqui, nua
desejar-te despida
numa noite de luar
corpo queimado do sol
que teimas em beijar
As esquinas que dobrei
as veredas que corri
as mulheres que "amei"
tudo para ti ?
Sonho alto na noite
e a lua vem devagar
pousando na minha testa
dizendo que és o luar
segunda-feira, julho 09, 2007
O calor
Sinto-me de repente livre
Como a andorinha que refez o ninho desfeito
como os meus gatos que teimosamente depõem um rato á minha porta
Volta e meia o calor aquece o ar que respiro
Aquece o ar que respiramos
Mas elevo-me nele e abro os braços
À felicidade que me escapa
Sinto-me de repente como se tivesse algemas
apertando os pulsos de vermelho
Sinto-me de repente
e grito na noite escura á lua
que teimosamente não sai da frente da minha janela
Como a andorinha que refez o ninho desfeito
como os meus gatos que teimosamente depõem um rato á minha porta
Volta e meia o calor aquece o ar que respiro
Aquece o ar que respiramos
Mas elevo-me nele e abro os braços
À felicidade que me escapa
Sinto-me de repente como se tivesse algemas
apertando os pulsos de vermelho
Sinto-me de repente
e grito na noite escura á lua
que teimosamente não sai da frente da minha janela
quarta-feira, junho 20, 2007
Quase Verão
A chuva teima em não nos deixar
mesmo que miudinha e cheia de boa vontade
Daquela que me preencheu os dias em Paris, tão distantes
Da que me acompanhava errante junto ao Sena
Só o cheiro que emana é diferente
Tem a ver com as novas sensações que nos preenchem o corpo
Apesar de tudo lá vamos percorrendo de miudo os corpos nus
prevendo as suas linhas escorridas nas areias brancas das praias
Gritando aos ventos as nossas raivas incontidas
Sorrindo para o céu cada vez que se abre o sol entre as nuvens
mesmo que miudinha e cheia de boa vontade
Daquela que me preencheu os dias em Paris, tão distantes
Da que me acompanhava errante junto ao Sena
Só o cheiro que emana é diferente
Tem a ver com as novas sensações que nos preenchem o corpo
Apesar de tudo lá vamos percorrendo de miudo os corpos nus
prevendo as suas linhas escorridas nas areias brancas das praias
Gritando aos ventos as nossas raivas incontidas
Sorrindo para o céu cada vez que se abre o sol entre as nuvens
terça-feira, junho 12, 2007
Pois é !!!
De manhã acordo com o som dos melros lá fora no jardim
e Lembrando-me sempre o teu sorriso
O sol tem teimado em chegar de vez nesta primavera
Mas as andorinhas lá voltaram ao mesmo ninho
Tal como nós voltamos aos mesmos sitios
Mesmo que sem as mesmas razões, sensações
Olha bem lá fora a ver se não tens os mesmos melros
As mesmas andorinhas nesse ninho de varanda
As mesmas notas soltas daquele saxofone
A voz da Ella a cantar solitude
de manhã acordo e levanto-me para ver se o teu sorriso continua no chilrreio dos melros lá fora
e Lembrando-me sempre o teu sorriso
O sol tem teimado em chegar de vez nesta primavera
Mas as andorinhas lá voltaram ao mesmo ninho
Tal como nós voltamos aos mesmos sitios
Mesmo que sem as mesmas razões, sensações
Olha bem lá fora a ver se não tens os mesmos melros
As mesmas andorinhas nesse ninho de varanda
As mesmas notas soltas daquele saxofone
A voz da Ella a cantar solitude
de manhã acordo e levanto-me para ver se o teu sorriso continua no chilrreio dos melros lá fora
terça-feira, janeiro 23, 2007
O Frio e a Lua
Quando o frio desperta em nós a raiva
Acendemos a lareira a esperamos
que o calor nos invada de vagar o corpo
Bebemos um trago de champagne em flute gelada
Como a noite que faz lá fora
Então entoamos quase sem querer aquela música
que nos fala de alguém bem conhecido
Olhamos a janela a ver as estrelas
E a lua está bem lá fora à nossa espreita
Em busca de uma gota que se desperdice
Falta alguma coisa na noite fria
Acendemos a lareira a esperamos
que o calor nos invada de vagar o corpo
Bebemos um trago de champagne em flute gelada
Como a noite que faz lá fora
Então entoamos quase sem querer aquela música
que nos fala de alguém bem conhecido
Olhamos a janela a ver as estrelas
E a lua está bem lá fora à nossa espreita
Em busca de uma gota que se desperdice
Falta alguma coisa na noite fria
domingo, janeiro 07, 2007
Amanheceu
Amanheceu húmido e enevoado por cima da cidade
Dentro de mim o calor que restava de outras noites
Logo mais sobre a baia da cidade
vou coleccionando os olhares das gaivotas
Os raios de sol que restarem vão ser fruto
de repasto dos poucos que conhecem ainda este local
os gritos das gaivotas vão-se ouvir por dentro das pedras da calçada
O uivar dos ventos em noites de tempestade
serão abafados então pelo azul deste rio que já o foi
Pelo branco da neblina que o cobre
Pelos golfinhos que alegremente nele saltaram
Pelos beijos roubados á sua beira
Dentro de mim o calor que restava de outras noites
Logo mais sobre a baia da cidade
vou coleccionando os olhares das gaivotas
Os raios de sol que restarem vão ser fruto
de repasto dos poucos que conhecem ainda este local
os gritos das gaivotas vão-se ouvir por dentro das pedras da calçada
O uivar dos ventos em noites de tempestade
serão abafados então pelo azul deste rio que já o foi
Pelo branco da neblina que o cobre
Pelos golfinhos que alegremente nele saltaram
Pelos beijos roubados á sua beira
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Olá
Desejar um 2007 repleto de felicidade e de concretizar de sonhos a todos os meus amigos que aqui me vêm visitar.
2006 acabou sem grande brilho
Mas a força de entrar neste novo ano é muita
Vamos á luta e vento sempre de feição
2006 acabou sem grande brilho
Mas a força de entrar neste novo ano é muita
Vamos á luta e vento sempre de feição
Ano Novo
Mesmo quando de mãos dadas entramos água dentro com risos de crianças
E os sorrisos. E os corpos nus. E o calor. Tudo nos envolve e recebe.
Nesses dias de soalheira. Os corpos deitam-se por terra
As mãos que os afagam têm asas nos dedos....
E os nossos corpos unidos em baloiço tocam no tecto da noite
E as nossas mãos percorrem os nossos corpos...
A lua cheia lá em cima como cumplice
(escrito a meias )
E os sorrisos. E os corpos nus. E o calor. Tudo nos envolve e recebe.
Nesses dias de soalheira. Os corpos deitam-se por terra
As mãos que os afagam têm asas nos dedos....
E os nossos corpos unidos em baloiço tocam no tecto da noite
E as nossas mãos percorrem os nossos corpos...
A lua cheia lá em cima como cumplice
(escrito a meias )
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