Este sol que me entra, muito de manso pela janela
Num fim de tarde ameno em que ao longe o castelo brilha
esta nostalgia do blues, john mayall por exemplo
este blusie da Melua
ao fundo o brilho do sol
na mente as palavras que não soltei
Hoje cruelmente não há vento
nem brisa sequer
que me roube o que digo
que me impeça de o dizer alto e para longe
Hoje este sol faz-me lembrar o da Sapec
antes dos meus pais chegarem do trabalho
que se reflectia em tons prata no rio
que se reflectia em tons esverdeados no eucaliptal
Sempre quis partilhar contigo estes momentos
mas as esquinas sobram na minha frente sem te encontrar
o champagne gela sem que o possamos beber
mais logo junto a uma qualquer praia
mais logo quando o sol se puser no rio
No oceano
quando a noite cair e me fizer adormecer nos teus braços
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
domingo, fevereiro 22, 2009
falar pelos dedos
Deixa-me dizer-te por escrito o que sinto
as palavras em mim não me saem da boca
tenho-as na ponta dos dedos
e solto-as pela caneta do momento
Deixa os teus olhos soltarem o que sinto
nas palavras que escrevo com prazer
que a raiva que o vento não as come
quando as não digo pelas esquinas
Olha-me nos olhos, mas não me ouças
que não consigo dizer que te amo
amor, escrevo nesta folha
enquanto o sol brilhar de felicidade
as palavras em mim não me saem da boca
tenho-as na ponta dos dedos
e solto-as pela caneta do momento
Deixa os teus olhos soltarem o que sinto
nas palavras que escrevo com prazer
que a raiva que o vento não as come
quando as não digo pelas esquinas
Olha-me nos olhos, mas não me ouças
que não consigo dizer que te amo
amor, escrevo nesta folha
enquanto o sol brilhar de felicidade
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