segunda-feira, fevereiro 23, 2009

O SOL

Este sol que me entra, muito de manso pela janela
Num fim de tarde ameno em que ao longe o castelo brilha
esta nostalgia do blues, john mayall por exemplo
este blusie da Melua
ao fundo o brilho do sol
na mente as palavras que não soltei

Hoje cruelmente não há vento
nem brisa sequer
que me roube o que digo
que me impeça de o dizer alto e para longe

Hoje este sol faz-me lembrar o da Sapec
antes dos meus pais chegarem do trabalho
que se reflectia em tons prata no rio
que se reflectia em tons esverdeados no eucaliptal

Sempre quis partilhar contigo estes momentos
mas as esquinas sobram na minha frente sem te encontrar
o champagne gela sem que o possamos beber
mais logo junto a uma qualquer praia
mais logo quando o sol se puser no rio
No oceano
quando a noite cair e me fizer adormecer nos teus braços

3 comentários:

Anónimo disse...

Comentários..... um olhar

talvez um dia...

Olga Gouveia Rebelo disse...

Gosto de Poesia. Gosto da Poesia que acabo de ler.

Red Maria disse...

Malditas esquinas que só atrapalham!