Percorri-te o ventre com as mãos
quentes do meu corpo que abraçavas
beijei-te o pescoço de tremuras
sem que me dissesses o amor inexistente
Aparecias sem que me apercebesse
que as tuas palavras eram vento
Continuava a sonhar os teus olhos
Os teus seios a tua boca
De noite ainda acordo
com as tuas palavras dispersas
sem entender o sentido
com que me dizias querer viver
Percorro-te uma ultima vez o corpo
com os beijos que sonhei para ti
com a ternura que te dediquei
com o amor que nunca em ti vi
domingo, dezembro 08, 2013
sexta-feira, outubro 18, 2013
Para ti
Falas-me dos desejos da estrada
que nos levará pela vida fora
mão dada junto ao mar
Olhar o verde do mar nos teus olhos
Ou o verde dos teus olhos no fundo do mar
Sentir a ternura das tuas mãos
Os teus beijos famintos de carinhos
O teu corpo a tremer
O desejo a subir em nós
Falamos como velhos amigos
combinamos encontros secretos
que se produzem em mágicos momentos
Em que nos beijamos sem medo
Partilhas comigo os receios
e pedes-me que quebre esse muro
que outros fizeram crescer dentro de ti
Dou-te a mão silencioso
beijo-te a face
dizes que queres todo o amor
Dou-to
Recebo de volta o teu em beijos e palavras
Em secretos tremores
que nos levará pela vida fora
mão dada junto ao mar
Olhar o verde do mar nos teus olhos
Ou o verde dos teus olhos no fundo do mar
Sentir a ternura das tuas mãos
Os teus beijos famintos de carinhos
O teu corpo a tremer
O desejo a subir em nós
Falamos como velhos amigos
combinamos encontros secretos
que se produzem em mágicos momentos
Em que nos beijamos sem medo
Partilhas comigo os receios
e pedes-me que quebre esse muro
que outros fizeram crescer dentro de ti
Dou-te a mão silencioso
beijo-te a face
dizes que queres todo o amor
Dou-to
Recebo de volta o teu em beijos e palavras
Em secretos tremores
domingo, outubro 06, 2013
Figueirinha
Este sol enche o mar de prata
O som teima em não te deixar ouvir
Peço uma bebida e sento-me
Aguardo o verde dos teus olhos
Está um calor carregado de energia
Nem uma brisa sopra
Tento ver-te por entre os que vieram saudar o
sol
Ao longe o local onde nasci
Sentei-me pela sombra e pela bebida
Escrevo para ti num momento de paz
Mas queria mesmo ter-te nos meus braços
Os nossos abraços e beijos
Contar-te as horas de espera
Os caminhos e esquinas
Os ventos que sopravam
Os gritos das gaivotas
segunda-feira, agosto 26, 2013
A Luz é importante
Preparei as velas
a musica
o champanhe
Liguei-te a convidar
disse-te do desejo
do carinho
do amor
Chegaste feita doçura
mãos a afagarem o meu cabelo
lábios a tocarem os meus
Abraçamo-nos de saudade
beijamo-nos de cumplicidades
de ardor
de amor
Percorremos os corpos com as mãos
com as línguas de caricias
ocupamos um mesmo espaço num momento de êxtase.
a musica
o champanhe
Liguei-te a convidar
disse-te do desejo
do carinho
do amor
Chegaste feita doçura
mãos a afagarem o meu cabelo
lábios a tocarem os meus
Abraçamo-nos de saudade
beijamo-nos de cumplicidades
de ardor
de amor
Percorremos os corpos com as mãos
com as línguas de caricias
ocupamos um mesmo espaço num momento de êxtase.
sexta-feira, agosto 23, 2013
esfriar
Sentir o calor na pele
O vento ameno que nos refresca
Sentir a caricia da tua mão
Olhando o mar azul esverdeado
Ouvir aquela musica tantas vezes repetida
mas que nos toca sempre cá dentro
Ler aquela frase tão lida
do livro que já havíamos esquecido
Amor tenho ainda o champagne a esfriar
como esfria todo o sentimento
Gelado para arrepiar
quando nos toca o corpo sedento
Mas não respondes desse lugar
onde não me recebeste um dia
Não deixas sequer passar
os beijos que te envio na maresia
O vento ameno que nos refresca
Sentir a caricia da tua mão
Olhando o mar azul esverdeado
Ouvir aquela musica tantas vezes repetida
mas que nos toca sempre cá dentro
Ler aquela frase tão lida
do livro que já havíamos esquecido
Amor tenho ainda o champagne a esfriar
como esfria todo o sentimento
Gelado para arrepiar
quando nos toca o corpo sedento
Mas não respondes desse lugar
onde não me recebeste um dia
Não deixas sequer passar
os beijos que te envio na maresia
terça-feira, julho 23, 2013
Sentir o vazio
Sinto o vazio de palavras
Que afinal não mais eram que palavras
Sinto o frio da distância
que não é mais do que o percurso
de um longo caminho á beira mar
Sinto que o que procuramos
e dizemos que procuramos
não mais passa de uma intenção
Que afinal morre ao primeiro sopro de vento
que na sua raiva se faz sentir
Sinto uma enorme dor
De não entender esse olhar
misterioso e inocente
que afinal não tem nada de real
Qual sereia encantando o pescador
Sinto o que experiência
Não faz sentir sem razão
que mais uma esquina
se dobrou sem que aparecesses
quando afinal estiveste tão perto
Sinto que a raiva do vento
se faz sentir mais forte
me fez dobrar de tristeza
me fez chorar de amargura
Mais uma vez seguirei as ruas desertas
desta cidade destruída
na esperança de encontrar
Uma esquina finalmente
Que afinal não mais eram que palavras
Sinto o frio da distância
que não é mais do que o percurso
de um longo caminho á beira mar
Sinto que o que procuramos
e dizemos que procuramos
não mais passa de uma intenção
Que afinal morre ao primeiro sopro de vento
que na sua raiva se faz sentir
Sinto uma enorme dor
De não entender esse olhar
misterioso e inocente
que afinal não tem nada de real
Qual sereia encantando o pescador
Sinto o que experiência
Não faz sentir sem razão
que mais uma esquina
se dobrou sem que aparecesses
quando afinal estiveste tão perto
Sinto que a raiva do vento
se faz sentir mais forte
me fez dobrar de tristeza
me fez chorar de amargura
Mais uma vez seguirei as ruas desertas
desta cidade destruída
na esperança de encontrar
Uma esquina finalmente
domingo, julho 21, 2013
Um dia as esquinas têm de acabar
As noites começam a ser longas
para que no dia seguinte te beije
As mãos começam a ser poucas
para te percorrer o corpo
As palavras saem normalmente
das nossas bocas ávidas
O toque suave dos dedos
que inventamos todos os dias
Preencho o meu tempo nos teus olhos
preencho os dias na tua voz
Adormeço nos teus braços desconhecidos
no meu colo afago o teu cabelo
Adivinho em ti a ultima esquina
o ultimo sopro do vento na sua raiva
A ternura da voz que me segreda
A viagem pela via do carinho
para que no dia seguinte te beije
As mãos começam a ser poucas
para te percorrer o corpo
As palavras saem normalmente
das nossas bocas ávidas
O toque suave dos dedos
que inventamos todos os dias
Preencho o meu tempo nos teus olhos
preencho os dias na tua voz
Adormeço nos teus braços desconhecidos
no meu colo afago o teu cabelo
Adivinho em ti a ultima esquina
o ultimo sopro do vento na sua raiva
A ternura da voz que me segreda
A viagem pela via do carinho
sexta-feira, julho 19, 2013
Hesitação
Saíste feita sereia deste mar que nos rodeia
Por isso trouxeste nos olhos
roubado da cor do mar
o Verde com que me olhas ainda hesitante
Beijei-te ao de leve
estremeceste
Conversamos longamente os nossos dias de sol e chuva
fiz-te ouvir a musica que tenho na saudade
de um abraço mais fraterno
fiz-te olhar nos olhos as sombras e os ritmos dos corpos
Que se fazem sentimento
que se juntam ou afastam
que se amam ou odeiam
Mas não voltaste ao mar
ficaste para que pudesse ver nos teus olhos
aquela cor verde que só mesmo na Arrábida
Para que te pudesse ler neles
A tua hesitação no abraço
a tua hesitação no beijo
Por isso trouxeste nos olhos
roubado da cor do mar
o Verde com que me olhas ainda hesitante
Beijei-te ao de leve
estremeceste
Conversamos longamente os nossos dias de sol e chuva
fiz-te ouvir a musica que tenho na saudade
de um abraço mais fraterno
fiz-te olhar nos olhos as sombras e os ritmos dos corpos
Que se fazem sentimento
que se juntam ou afastam
que se amam ou odeiam
Mas não voltaste ao mar
ficaste para que pudesse ver nos teus olhos
aquela cor verde que só mesmo na Arrábida
Para que te pudesse ler neles
A tua hesitação no abraço
a tua hesitação no beijo
quarta-feira, julho 10, 2013
Sentir
Senti que a tua mão se fazia deslizar sobre a minha
o meu corpo fez estremecer o teu
nus sob o sol escaldante iniciamos uma dança
só a água nos atenuava o desejo
Fiz-te caminhar pela margem do que sinto
fizeste-me percorrer o teu corpo de desejo
Beijamo-nos ainda com mais ardor
do que este sol nos beijava
Partilhamos apenas o desejo
O carinho de sentir as mãos
deslizando pelos corpos
Vamos aprendendo o outro
nas mãos deste sol que nos envolve
Com a energia que nos consome
o meu corpo fez estremecer o teu
nus sob o sol escaldante iniciamos uma dança
só a água nos atenuava o desejo
Fiz-te caminhar pela margem do que sinto
fizeste-me percorrer o teu corpo de desejo
Beijamo-nos ainda com mais ardor
do que este sol nos beijava
Partilhamos apenas o desejo
O carinho de sentir as mãos
deslizando pelos corpos
Vamos aprendendo o outro
nas mãos deste sol que nos envolve
Com a energia que nos consome
sexta-feira, março 08, 2013
E a Primavera ?
Já se sente a primavera
Apesar da chuva e do frio
Mas lá fora os melros já cantam pela manhã
E vão tentando comer da nespereira do jardim
Já se pode ouvir o seu canto melodioso
... Romeu sem Julieta
árvore sem ave
esquina sem ser dobrada
E sempre o vento na sua raiva
E sempre a solidão destes quatro muros
( 17.02.2013 )
Apesar da chuva e do frio
Mas lá fora os melros já cantam pela manhã
E vão tentando comer da nespereira do jardim
Já se pode ouvir o seu canto melodioso
... Romeu sem Julieta
árvore sem ave
esquina sem ser dobrada
E sempre o vento na sua raiva
E sempre a solidão destes quatro muros
Paixão
Estou apaixonado pela vida !
Não, não se admirem, não é preciso apaixonar-me por alguém, ou por todos.
Olho lá fora o sol e dá-me um aperto de coração
o que para mim, é estar apaixonado pela vida
O sol é a vida, certo ?
O frio é a morte
Lembro-me sempre das marchas fúnebres do jazz de New Orleans,
de inicio é uma marcha da morte mas ao sair do cemitério, cantam a vida
A vida continua, apesar de tudo.
Mesmo que hajam os mentirosos, os aldrabões ( que nalguns lados são o mesmo ) os corruptos
Mesmo que estejamos hoje sós
Vale sempre uma amizade mais do que este sol.
( 24.02.2013 )
Não, não se admirem, não é preciso apaixonar-me por alguém, ou por todos.
Olho lá fora o sol e dá-me um aperto de coração
o que para mim, é estar apaixonado pela vida
O sol é a vida, certo ?
O frio é a morte
Lembro-me sempre das marchas fúnebres do jazz de New Orleans,
de inicio é uma marcha da morte mas ao sair do cemitério, cantam a vida
A vida continua, apesar de tudo.
Mesmo que hajam os mentirosos, os aldrabões ( que nalguns lados são o mesmo ) os corruptos
Mesmo que estejamos hoje sós
Vale sempre uma amizade mais do que este sol.
( 24.02.2013 )
Sentir
Sentir na pele o sofrimento que se desenha
Olhar o sol com a força do vento
Quebrar todas as amarras com o porto
Rasgar fundo na pele o nome de quem amamos
Ir ver as gaivotas a rasgarem o ar com os seus berros
Em procura do peixe desejado
Sentir a solidão e a dor
querer ter-te aqui sem preconceitos
nua e cheia do desejo que te tenho
Poder percorrer o mapa do teu corpo com os dedos ávidos
Pedir perdão por todos os desencontros
por todas as esquinas mal dobradas
Sentir o teu corpo estremecer sob o meu
sentir o calor que tens no teu interior
fechar-te a boca num longo beijo
Como se fosse a ultima vez
Querer ter-te aqui para partilhar o desgosto
de não te ter junto ao mar naquele por de sol
Sentir que algo se pode aproximar
que pode ferir-te ( ferir-me )
E que não teremos tempo para as nossas viagens
para os nossos devaneios
para conhecermos melhor os nossos corpos
sedentos deste amor que arde
Olhar o sol com a força do vento
Quebrar todas as amarras com o porto
Rasgar fundo na pele o nome de quem amamos
Ir ver as gaivotas a rasgarem o ar com os seus berros
Em procura do peixe desejado
Sentir a solidão e a dor
querer ter-te aqui sem preconceitos
nua e cheia do desejo que te tenho
Poder percorrer o mapa do teu corpo com os dedos ávidos
Pedir perdão por todos os desencontros
por todas as esquinas mal dobradas
Sentir o teu corpo estremecer sob o meu
sentir o calor que tens no teu interior
fechar-te a boca num longo beijo
Como se fosse a ultima vez
Querer ter-te aqui para partilhar o desgosto
de não te ter junto ao mar naquele por de sol
Sentir que algo se pode aproximar
que pode ferir-te ( ferir-me )
E que não teremos tempo para as nossas viagens
para os nossos devaneios
para conhecermos melhor os nossos corpos
sedentos deste amor que arde
quinta-feira, janeiro 17, 2013
Olhos
Os teus olhos brilham na noite
Feitos faróis para o meu caminho
Sinto na tua voz o desejo
No teu corpo arrepiado pelas minhas mãos
sinto o carinho de todos os dias
falas das tuas esquinas que tanto dobraste
falo das minhas que ainda dobro
Digo-te da raiva do vento
Beijo-te o corpo de suaves lábios
abres-me a boca ávida de mim
percorres o meu corpo apreendendo cada recanto
suspiras quando te toco
E os teus olhos percorrem o meu corpo
sabendo que dentro em pouco vai ser teu
E a tua boca diz-me o quanto me queres
Deitas-te depois a meu lado e contas-me a tua vida de espinhos
Feitos faróis para o meu caminho
Sinto na tua voz o desejo
No teu corpo arrepiado pelas minhas mãos
sinto o carinho de todos os dias
falas das tuas esquinas que tanto dobraste
falo das minhas que ainda dobro
Digo-te da raiva do vento
Beijo-te o corpo de suaves lábios
abres-me a boca ávida de mim
percorres o meu corpo apreendendo cada recanto
suspiras quando te toco
E os teus olhos percorrem o meu corpo
sabendo que dentro em pouco vai ser teu
E a tua boca diz-me o quanto me queres
Deitas-te depois a meu lado e contas-me a tua vida de espinhos
Subscrever:
Mensagens (Atom)