domingo, outubro 06, 2013

Figueirinha

Este sol enche o mar de prata
O som teima em não te deixar ouvir
Peço uma bebida e sento-me
Aguardo o verde dos teus  olhos

Está um calor carregado de energia
Nem uma brisa sopra
Tento ver-te por entre os que vieram saudar o sol
Ao longe o local onde nasci

Sentei-me pela sombra e pela bebida
Escrevo para ti num momento de paz
Mas queria mesmo ter-te nos meus braços
Os nossos abraços e beijos

Contar-te as horas de espera
Os caminhos e esquinas
Os ventos que sopravam

Os gritos das gaivotas 

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