Percorri-te o ventre com as mãos
quentes do meu corpo que abraçavas
beijei-te o pescoço de tremuras
sem que me dissesses o amor inexistente
Aparecias sem que me apercebesse
que as tuas palavras eram vento
Continuava a sonhar os teus olhos
Os teus seios a tua boca
De noite ainda acordo
com as tuas palavras dispersas
sem entender o sentido
com que me dizias querer viver
Percorro-te uma ultima vez o corpo
com os beijos que sonhei para ti
com a ternura que te dediquei
com o amor que nunca em ti vi
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