No Outono começamos a olhar o sol com outros olhos
O calor que dele emana percorre os corpos
Dá brilho ás folhas mortas que se espalham no chão
diz-nos que temos que nos resguardar do inverno que vem aí
Os teus olhos realçam o calor do teu corpo
nas noites de outono e nos fins de tarde de verão
o teu corpo nu sobre as folhas acastanhadas
diz-me a vontade que tens do meu
Olhamos o mar e as ondas revoltadas
e falamos de coisas banais
o futuro ainda está ai, á porta deste inverno
quem sabe mais perto
Bebemos um copo e enchemo-nos de duvidas
mão na mão percorremos a praia deserta
em busca de uma palavra há muito escrita na areia
beijamo-nos nos lábios como dois amantes
percorremos os corpos com as mãos em busca de sermos felizes
No Outono, é sempre no Outono
E tu tardas
os teus olhos lá longe tardam em me ver
2 comentários:
oi. estive aqui. muito legal. apareça por la. abraços.
Olá, parabéns pelo teu Francisco. Dois poetas!
Enviar um comentário