quarta-feira, agosto 18, 2010

serenidade

sereno estava o mar
quando me propus entrar nele
sereno o vento
finalmente sereno

Quando vieste serena
achei que serias o mar e o vento
eu olhei-te ao longe nos olhos

nesses olhos tão vivos
expressivos
serenos

sereno escrevo estas letras
sem te ter visto nem saber quando vens
Mas aguardo sereno que venhas

que me abraces e me beijes
que me deixes dar-te todo o carinho que guardo

que me digas duas palavras, e ao ouvido
sereno dir-te-ei que te amo

vens ainda lá longe, na estrada serena
mas acho que consigo vislumbrar-te esses olhos
que se querem beijados

e o som do blues cantado pela Diana Krall
faz a cadencia dos teus passos

1 comentário:

Maria Teresa disse...

Serenidade é...
ver o rasto das tuas pegadas deixadas na areia...
o cabelo fustigado pelo vento...
a tua mão na minha...
e a esperança de um novo amanhecer...