sábado, abril 29, 2006

Olho a rua deserta, neste dia solarengo
O Azul confunde-me, no céu no rio nos teus olhos
sinto o calor invadir-me lentamente o corpo
mas este caminho tão estreito e cheio de escolhos
não me deixa sossegado,nem tão pouco seguro
estas esquinas que dobro,sem ver o fim das ruas
sempre o mesmo passo, sempre o mesmo vazio
sempre as mãos estendidas em busca das tuas
e a raiva do vento a entranhar todos os cheiros

3 comentários:

red hair disse...

Por acaso tem estado um vento do caraças.
Mas é só e mesmo por acaso!
Raiva também tenho sentido alguma mas tenho conseguido domesticar a dita...
Vou dobrar esquinas e quiçá alguns lençóis na esperança que ela se desvaneça.
Nos entre tantos faço comentários destes para amenizar a coisa!

E já agora e a propósito, fez vento
por aí ou simplesmente a small, just a little ventania?!?

amigona avó e a neta princesa disse...

Na, hoje teve um dia bonito! beijo...

AnaCristina disse...

Quantas vezes já olhei para ruas cheias de gente e as vi vazias?

Quantas vezes já olhei e falei com pessoas que estão vazias, não porque querem mas porque são?

O caminho tem as dificuldades que entenderes, além disso lembra-te da história do saco de moedas de ouro debaixo do pedregulho...

Um abraço