Desolado percorro os dias por desfastio
os dias correm celeres e não os consigo agarrar
Tenho o meu filho como porto
deste mar agitado
Que desilusão matou esta vontade de enfrentar a raiva do vento ?
Quero abanar esta quietude
Revoltar-me contra este eu que se agrilhoa
Não me quero sentir como cão abandonado
O meu choro é um rio a correr para o mar
O meu corpo está inerte em busca de outro corpo
( escrito em 31 de Março de 2011 )
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