Quando se tem a palavra na mão
o vento não a leva tão fácil
quando se recordam as ausências
as traições, as raivas contidas
O vento levanta-se e persegue-nos
Amor, sinto-te a pele arrepiada
pelo beijo que te dei
sinto-te a boca sedenta
o corpo tremendo do desejo
Sinto que me queres e repeles
que te quero ali tão cheia de carinho
Amiga, sinto que me foges
do coração que não queres que se abra
E as palavras que despejamos
pelas ruas perdidamente
E os beijos que trocamos
sem que saibamos tão somente
que o vento os leva para bem longe
2 comentários:
Fernando
Acho que ela passou tanto tempo tentando em ser forte que quase esqueceu que “ser fraca” não era defeito…
Quem sabe se os desejos que hoje são teus e também dela, amanhã não serão vossos!!!...
A questão é que não há uma regra que os livrem das desventuras…
Quer saber mais, dê tempo ao tempo, vivam sem compromissos até que a coisa certa que não fizeram planos aconteça !
E a propósito, gostaria de ser um bruxo para saber o nome da musa dessa tua história.
Gosto da forma despretenciosa como aparecem os poemas.
Abrir o coração ou a alma é o mais difícil e requer tempo para ter confiança a quem se vai abrir-é preciso merecer(de parte a parte).
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