A tristeza invade de novo as ruas desta cidade
Apesar do teu sorriso malandro
Sinto que o sol não aquece as almas
de quem percorre a vida, as ruas sem destino
Junto-me no riso para curar
esta solidão imensa
que me invade desde sempre
No abandono do primeiro paris
Amo quem amo, e não amo
deixo de amar quem me ama, e não ama
vou percorrendo devagar os trilhos do carinho e da confiança
como quem recomeça a ler de novo a alegria
Mas custa a passar este tempo
em que nos invade a vontade
de um carinho, amor ou amizade
de um abraço forte ao fim do dia
O amor vai na corrente deste rio
Tão forte que não lhe chego
como antes nos jogos de praia
a bola teimava em ser arrastada na corrente
E nadávamos velozes na sua perseguição
sentir que temos pé no mar imenso
não ter medo de não lhe ver o fundo
como sempre tive até hoje
confiar nos outros sem amargura
Como é difícil olhar lá fora
sentir que há gente alegre e triste
Sentir que não estamos sós
mas ao mesmo tempo a dor de peito
a dor do almoço a sós
bebendo no esquecimento da vida
1 comentário:
``Fernando´´
Desde que uma mulher tenha brilho nos olhos, nenhum homem irá reparar se ela tem rugas em volta deles .
Acho eu, que o sorriso rotulado de malandro é mais brejeiro….
Aqui, ria e sorria dos momentos bons e também dos tristes essa é minha fórmula. E que saber tem dado certo!
O importante é encontrar um desvio na trilha da solidão para não entristecer na vida.
beijinhos há... há...há...
Pode acreditar já tens em mim uma grande amiga !
LN
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