segunda-feira, março 30, 2009

estrada fora de novo

Vou pela estrada e olho em frente
Onde o destino será o mesmo
Com o GPS por amigo
A musica no ouvido
O olhar atento ao azul do céu

buscando o infinito no olhar
ofusca-me este sol intenso
tacteio ao lado o teu corpo
sinto no ar a tensão
que se solta em cada palmo

Da boca saem as palavras
que não queres ouvir
soltas ao vento feroz
que esfria os dedos
que nos esfria de gelo

2 comentários:

Red Maria disse...

Está um bocado ventoso por aqui! Frio, muito frio...

Anónimo disse...

As memórias amargas não podem nos aprisionar. Elas fazem parte da vida - como o sorriso, o por do sol, o instante de oração.

Curioso é que esquecemos rápido nossas alegrias, embora sempre façamos com que o sofrimento dure mais do que o necessário.

A dor é uma ótima desculpa para problemas que não conseguimos resolver, passos que não tivemos coragem de dar, decisões que adiamos.

A dor faz parte da vida - como faz parte a alegria, a fome, e a vontade de sonhar. Não adianta fugir, porque ela termina nos encontrando.

Mas sua única função é nos ensinar algo. Aprendemos suas lições, e isso basta.

Toquemos para frente.

Não vamos nos castigar com memórias amargas. Não vamos sofrer duas vezes, quando podemos sofrer apenas uma.
F. P.