Fecha-se mais um ano de dobrar esquinas.
Um ano de raiva contra quem nos quer destruir
Amor clandestino voa por cima das nuvens
afaga-me ao de leve no meu dormir
Destroem-nos a esperança e as vidas
Dos filhos, dos netos de nós próprios
Gritam as gaivotas rasando as ondas
deste mar revolto para onde nos empurram
E tu meu amor brinda comigo
Neste tempo de luta
Brinda e bebe do meu copo partilhado
deixa que a musica nos embale de felicidade
Mas sem que adormeça a nossa ideia
sem que nos adormeça de vez
Beijo-te profundamente no teu ventre
desejando-te ao pé de mim nestes tempos
Acompanha-me neste brinde
mesmo que estejas longe
Vamos ganhando a força precisa
para mudar o leme que nos afoga
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