Não tenhas medo do amor. Pousa a tua mão devagar sobre o peito da terra e sente respirar no seu seio os nomes das coisas que ali estão a crescer; o linho e a genciana, as ervilhas-de-cheiro e as campaínhas azúis; a menta perfumada para as infusões do verão e a teia de raízes de um pequeno loureiro que se organiza como uma rede de veias na confusão de um corpo. A vida nunca foi só inverno, nunca foi só bruma e desamparo. Se bem que chova ainda,não te importes: pousa a tua mão devagar sobre o teu peito e ouve o clamor de tempestade que faz ruir os muros: explode no teu coração um amor-perfeito, será doce o seu pólen na corola de um beijo, não tenhas medo, hão-de pedir-to quando chegar a primavera
3 comentários:
Just as it was, you bet… However the lighthouse is still there…
Just as it was, then, when the camera shot
Nenhum nome depois
Os nomes inúteis
Não tenhas medo do amor. Pousa a tua mão devagar sobre o peito da terra e sente respirar no seu seio os nomes das coisas que ali estão a crescer; o linho e a genciana, as ervilhas-de-cheiro e as campaínhas azúis; a menta perfumada para as infusões do verão e a teia de raízes de um pequeno loureiro que se organiza como uma rede de veias na confusão de um corpo.
A vida nunca foi só inverno, nunca foi só bruma e desamparo.
Se bem que chova ainda,não te importes: pousa a tua mão devagar sobre o teu peito e ouve o clamor de tempestade que faz ruir os muros: explode no teu coração um amor-perfeito, será doce o seu pólen na corola de um beijo, não tenhas medo, hão-de pedir-to quando chegar a primavera
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